para a China beneficiaram quase todos os estados e indústrias americanos, disse nesta terça-feira (25) o Conselho Empresarial EUA-China (USCBC, na sigla em inglês) durante uma conferência realizada em Shanghai.
Os dados divulgados pelo Conselho mostram que as exportações dos EUA para a China cresceram cerca de 18% em termos anuais, para mais de US$ 123 bilhões em 2020, enquanto suas exportações para o resto do mundo caíram 15% durante o mesmo período.
A China se tornou o terceiro maior mercado de exportação de bens dos Estados Unidos durante o período. A China também estava entre os cinco principais destinos de bens para 45 estados norte-americanos, com 35 estados registrando crescimento nas exportações para a China e nove ganhando mais de US$ 1 bilhão no crescimento do valor das exportações, informou o conselho.
Entre eles, o Texas apresentou o maior valor de exportação para a China, totalizando US$ 16,9 bilhões, enquanto a Louisiana obteve o maior crescimento, subindo quase 120% anualmente.
Uma gama diversificada de indústrias também relatou um aumento gratificante. Em 2020, os principais motores de crescimento incluíram oleaginosas e grãos, semicondutores e seus componentes, assim como petróleo e gás, com os volumes de exportação totalizando US$ 17,2 bilhões, US$ 12 bilhões e US$ 9,2 bilhões, respectivamente.
Segundo o representante do USCBC, essas estatísticas refletem o fato de que apesar da pandemia de Covid-19, os dois países ainda são economicamente interdependentes, com os intercâmbios econômicos e comerciais se mantendo a pedra angular para o relacionamento sino-americano.
Até o momento, as empresas americanas continuam a apresentar expectativas otimistas em relação ao mercado chinês. Cerca de 1.600 empresas americanas iniciaram operações na China no ano passado.
Desde que as duas nações começaram as relações comerciais, mais de 70.000 empresas americanas investiram na China ou operaram um negócio lá, com um volume total de vendas anuais ultrapassando US$ 700 bilhões. Cerca de 83% delas consideram a China seu mercado mais importante ou entre os cinco primeiros, afirmou o USCBC.
A China permaneceu um hotspot para investimento estrangeiro em meio à pandemia, com o investimento estrangeiro direto total no centro financeiro do país, Shanghai, aumentando 20,3%, para US$ 7,77 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021.
(*) Com informações da Agência Xinhua